
PARA UM EPITÁFIO
Morreu,
despedaçou-se,eclipsou-se,
utilizou palavras,
comeu pão com manteiga,
gastou livros, telefones,
os santos de todos os altares.
Canonizou-se,
consumiu-se,
entre latidos, ondas,
tempestades de areia.
NAVARRO, António Rebordão (1988). 27 POEMAS. Porto: editora Justiça e Paz (21)
ESTÃO ABERTAS AS PORTAS

de vossas casas e por elas me passeio.
Infelizmente em muitas não posso deixar pegadas visíveis

porque os comentários JAVA (e já não sei se mais alguns), não abrem.
E são muitas as casas onde entro e prazeirosamente me espraio pelos recantos mais belos e harmoniosos, por onde paro nas tertúlias de ironia e mal-dizer, lendo e deliciando-me querendo, muitas vezes, dialogar um pouco, mas incapaz de o fazer.
Estou a tentar resolver o problema para voltarmos a um convívio mas directo.