20 dezembro 2009

acrósticosde e quadras sobre o Natal

Não é quando
Alguém quiser
Tão pouco todos os dias.
Alguns, poucos, em que
Leves as almas se descobrem.

13 dezembro 2009

Desafio aberto em torno do NATAL - Já chegou colaboração amiga leiam p.f.


Amizades gostaria de contar convosco neste espaço. O desafio: fazer acrósticos ou quadras, sobre o Natal. Diferentes olhares e sentires que esta quadra despoleta. Depois é só enviar-me (Tostimara@gmail.com) e serão aqui colocados. Do que sentimos e pensamos dizendo. 


(a enviar aos participantes)

Esperança de Natal



Nasce o dia e nasce o ser
Alumia-se o dia
Tudo explode em alegria
A alma envolve o mundo
Luminosa brilha a paz.
Conceição Paulino/TMara
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Incapacidade do ser

 

Nada  
Alcança o
Todo
Amor e
Liberdade

Conceição Paulino/TMara


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Dentro do Natal cabem Natais.
Tantos, tão diversos entre si
Como o sentimento em mim e em ti.
Uns nada têm, outros têm demais.

Conceição Paulino/TMara
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No dia em que a estrela se
Alumiou, nasceu nas longes
Terras da Palestina uma
Alma singela, de belos cabelos
Lisos, cor de príncipe,

el rei-princípe dos Natais, filho do criador do Amor e das criaturas!

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Ninguém liga ao que Ele disse
Apesar de nas costas o peso
Transportar. Uma igreja de
Almas. Outras de pedra e cal.
Látegos sempre a zurzi-lo(nos).
Conceição Paulino/TMara
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Natal é nascimento e vida
Alma que brilha, canta e vibra
Terra que embala e alimenta
Agua de todos límpida e pura
Luz qu’ilumina os corações.

Conceição Paulino/TMara

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Nasce-se e morre-se. Breve passagem.
Aqui e agora por bem ou mal
Todos somos fruto e semente igual.
Alguns esquecem-no ou ignoram-no
Lobos ferozes de seus irmãos.
Conceição Paulino/TMara
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Não há palavras amargas
Apenas sonhadoras
Tecem nas cores a esperança
A paixão, a alegria, o riso
Leves traços na vida….


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Não nego o meu sorriso
A uma criança traquina
Tenho lágrimas nos olhos
Ao vê-la tão feliz e cheia de vida
Lance sempre no ar a sua gargalhada
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08 dezembro 2009

a poeta Florbela Espanca nasceu e morreu a 8 de Dezembro



Aleatoriamente abri o livro e escolhi um soneto que partilho em homenagem à grande sonetista e mulher de incompreendida dimensão.

Perdi os Meus Fantásticos Castelos


Perdi meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma...
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!


Perdi minhas galeras entre os gelos
Que se afundaram sobre um mar de bruma...
- Tantos escolhos! Quem podia vê-los? –
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!


Perdi a minha taça, o meu anel,
A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...


Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
Sobre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...

* Florbela Espanca nasceu a 8 de Dezembro de 1894, suicidou-se a 8 de Dezembro de 1930, em Matosinhos.

05 dezembro 2009

CONVITE - "NÃO SE BRINCA COM FACAS", novo livro de José António Barreiros

Estão convidados e será um gosto encontrar-vos no lançamento do livro deste amigo, dia 15 do corrente, 18H30, Espaço Chiado.


E agradeço divulgação junto dos vossos contactos - quantas vezes não comparecemos porque desconhecemos ou só sabemos à posteriori?


03 dezembro 2009

como, simultâneamente, se pode ter e não ter razão


novelo de raciocínios
novelo no raciocínio
novelos
embrulhos
confusões
ausência de pensar
ausência de parâmetros
novelos
em que, por vezes,
me enredo.

novelos em que nos enredamos.

peguemos numa ponta: fim-de-semana de 28 e 29 de Novembro. Os meteorologistas - nos diversos canais da TV - informaram,em consonância: descida de temperatura e nevões nas terras altas. Ora Portugal não tem muitas terras altas, nem terras muito altas.  É fácil saber a que terras se referem. Quais as zonas do país abrangidas e onde, usualmente, neva. As nossas terras altas. No dia 30 ouvi, no noticiário matinal (já não sei em que canal), um chefe de família muito indignado,mas muito indignado mesmo: vem uma pessoa passear cai um nevãozinho e fica-se refém. ninguém avisa, ninguém diz  nem faz nada....fica-se refém...
Meio adormecida pensei: pois é! o homem tem razão, deviam ter avisado.
O meu cérebro entrou em estado de alerta e os neurónios que já haviam acordado alertavam-me: e então os avisos constantes nos últimos dias sobre a queda dos nevões nas terras altas? afinal o homem tem ou não tem razão para estar indignado?

* Imagem retirada do Google 

01 dezembro 2009

Crime, disse o agente funerário!


Manuel Chaganças foi encontrado morto em sua casa, lugar da Lomba, freguesia de  Santo António, em Vagos.
A família chamou a GNR  e a delegada de saúde que depois da devida observação deram autorização para preparar o corpo para o funeral passando a necessária certidão de óbito atestando morte natural.
O agente funerário, ao lavar o corpo, identificou vários cortes (frescos) no dito corpo e um fundo golpe  no pescoço.
O agente funerário chamou a judiciáia que, perante os factos, passou a investigar um homicídio.