31 outubro 2007

Atenção portuguesas e portugueses

Hoje, Quarta-feira, 31 de Outubro de 2007, comemora-se, o DIA MUNDIAL DA POUPANÇA.

Já desaprenderam de comer?
Já decidiram que doenças são “coisa natural” e não justificam, NUNCA:
Ir ao médico e gastar dinheiro.
Comprar medicamentos que vos vão fazer mal à saúde? Ora leiam as contra-indicações.
Faltar ao trabalho.
Sujeitarem-se a cirurgias já que a morte é “natural” e sempre nos aguarda.
Etc, etc, etc….

Nãããããããooooo?
Que tristeza me causam. Gastadoras e gastadores inveterados.
Perdulárias pessoas!
E começaram a ensinar vossas crianças, desde bebés, a reduzir a ingestão de alimentos, a desistirem de crescer porque comem mais e necessitam nova roupa que lhes sirva? Só desperdício!

Que tristeza!

Vá lá, despachem-se seus perdulários se querem, no futuro, poder “Comemorar” o Dia Mundial da Poupança, e colocar Portugal no “pelotão da frente” com poupanças assim: gordas e multiplicadas....






P.S, ou devo dizer: S.O.S? P.f. passa aqui lê e corresponde ao pedido expresso

23 outubro 2007

vosso apoio é necessário - novo livro meu em Dezembro


A EDIUM EDITORES (clica no nome e vais até ao site) com cerca de 80 títulos publicados, prestes a fazer dois anos de actividade, vai editar o meu novo livro: «Salvador, o Homem e Textos InConSequentes»

Sinopse:
«Salvador, o Homem e Textos InConSequentes»

O livro pode ser dividido em duas partes, das quais, «Salvador, o Homem» abrange cerca de um terço.
Mais próximo da novela do que do conto relata a experiência de Salvador ao descobrir o fantástico que a vida encerra e que o mundo é muito mais do que o que vemos no dia-a-dia, assim como nele, enquanto ser humano, existem dimensões inexploradas, até ignoradas, as quais, quando as descobre e as integra alteram a sua vida e a de todos ao seu redor.

Os textos restantes enquadram-se mais no conceito americano de short-stories e diversificam o leque de leitura de uma forma que cremos será de vosso agrado e em que o próprio título vos permite intuir a existência de nexos, aparentemente inexistentes.

Como na VIDA»

A apresentação do livro ocorrerá no início de Dezembro e estão desde já convidados.

Uns via email, outros via blogues, outros ainda, se conhecer endereços, via CTT.


- Preço de capa: 10,00€/unidade
- Nº de pág.: cerca de 80


Quem quiser pode (e deve, digo eu), fazer desde já a PRÉ-RESERVA do nº de exempares pretendidos - LEMBREM-SE QUE O NATAL ESTÁ À PORTA . VÃO NECESSITAR DE LEMBRANÇAS E PRENDINHAS (MUITAS), MIMINHOS PARA FAMÍLIA E AMIGOS - para EDIUM EDITORES, email:



Podem optar por duas modalidades de pagamento:


1 - na recepção do livro enviado à cobrança.


2 - desde já, via cheque ou transferência bancária para a Editora e, neste caso os portes dos CTT ficam a cargo da editora. E vocês sabem bem como os portes encarecem o livro em cerca de 50%...


Hei, não deixes para amanhã. Faz já as tuas reservas.


Esta política prende-se com o facto de a Editora estar em fase de transição direccionando-se mais para públicos-alvo via internet o que não onera o preço de capa com encargos de distribuidoras e, assim, melhor servir a cultura através da disseminação do livro a preço mais reduzido.


Ainda não encomendaste? Bora lé gente boa.


Conto contigo, contigo e mais contigo...............


Com todos vós agora e depois, em Dezembro, ao vivo e a cores :))

10 outubro 2007

A propósito de pedras e pedreiras - reflexão com riso e sem lágrimas

Outro dia ri-me com uma pergunta que, anónima pessoa, que assinou, “intruso”, deixou numa foto do FOTODICIONÁRIO , a propósito do anel em meu dedo.
A questão foi: “ (descreve-me essa "pedreira" que tens aí no dedo :-) )
Então, depois de rir, veio-me á ideia isto que assim serve de explicação, não de descrição, mas também lá poderemos chegar.


A Vida está cheia de pedras e pedrinhas onde tropeçamos.
Com engenho, arte, empenho e racionalidade, também força – principalmente esta, obstinação em viver, criar alegria e bem-estar interior - o outro é importante, mas é a este que agora me refiro - lá nos erguemos, quando chegamos a cair, ou endireitamos e seguimos viagem, quando só tropeçamos.


Então debruço-me e apanho essas pedras.
Levo-as comigo.

Mentalmente burilo-as, tentando ver para além da tosca aparência da maioria.

Notem que digo tento.
Porque nem sempre consigo.
Mas continuo a tenta, insistentemente procurando a beleza da pedra escondida do imediato e reve olhar, bem como a lição nela inscrita. Porque as pedras são uma outra espécie de "livros", ou registos, se preferirmos.

Há ainda as “pedras” que escondidas mãos nos atiram para ferir feroz e traiçoeiramente.
Essas são-me as mais preciosas.
Porque nada pior existe do que ser tão anódino, invisível, que nem sabem de nossa existência ou, se sabem lhes é indiferente, ao ponto de se esquecerem que existimos.
Mesmo que sentados a nosso lado, ombro com ombro.

Faço então colecção de todas estas pedras.
De todas estas e das que me chamam quando passo.

Levo-as para casa e faço pedreiras de equilíbrio e beleza.
Ando com elas nos bolsos, nas mãos, nas carteiras,…, espalho-as pelos móveis.
Mentalmente lapido-as.

Até à essência.
A delas e a minha.

E com elas faço jóias.
Mentalmente.

O anel-pedreira, em meu dedo, é uma projecção mental feita com algumas dessas belas pedras misturadas.
Por isso o uso.

Para não esquecer que cada pedra é muito mais do que algo inerte, feio, tosco e baço, sem vida, sem cor, sem alma (ao que dizem. Pois por vezes chamam-me e se me chamam algo mais existirá do que...o nada), que nos fere.

04 outubro 2007

OK, velhos são os trapos, MAS..........

(Foto da Net. Autoria desconhecida)

No passado dia 2 do corrente, li, no J.N (Jornal de Notícias - última pg.), sob o título: "Velhice ainda sem protecção social", o seguinte: « O secretário-geral da ONU (...) alertou (...) para que 80% da população mundial continua privada de sistema de protecção social, (...) "Enquanto os mais velhos foram vistos como uma carga para a sociedade, agora cada vez mais são reconhecidos como um "activo" que pode e deve ser explorado", referiu.»

Sou pela não discriminação das pessoas seja por que motivo for: credo religioso, sexo ou género,cor da pele, nacionalidade, orientação sexual, etc, etc,....idade!

Sei que a linguagem economicista é uma, que qualquer ciência tem terminologia própria , mas no contexto evolutivo da relação laboral com as pessoas, os critérios de exclusão criados e legitimados por leis esta palavra,"explorado", diz tanto do que não gostaria que fosse sequer sonhado no pior pesadelo de qualquer um de nós....