25 junho 2007

a rosa

Há, no cancioneiro tradicional Portugues - só conheço esta moda cantada no Alentejo, mas creio ser bem possível,

como com muitas outras quadras populares que,

com algumas variantes, ela seja cantada por todo o país.

É uma quadra de que muito gosto e cantarolo muito.

Aqui fica.
Sem voz.

Cada um pode emprestar-lhe a sua, por certo melhor do que a minha.

"A rosa depois de murcha

foi-se queixar ao jardim

o jardineiro lhe disse:

"tudo o que nasce tem fim."



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20 junho 2007

Cai a noite

(Foto por TMara - Jardim da Cordoaria)


Cai a noite.
A noite cai
mas fica suspensa
dos céus. Negro véu
de sombras e breves
clarões de luz
velando
o rosto do mundo
tal rosto de bela mulher
que o olhar desafia.

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13 junho 2007

A corte


Pintei este quadro em 1978, como poderão ver no detalhe ampliado da assinatura na imagem abaixo.
Quando o pintei pensei em todo o envolvimento, movimentos e deslocaçóes no ar, que uma corte assim, provocaria.
Curiosamente um amigo meu, de cada vez que o via, dava uma forte e sonora gargalhada de gaúdio, pois via nele uma representação dos nossos pólíticos a quererem... debicar-se uns aos outros.

E tu, caminhante que por aqui passas, que dizes?

O que vês?

11 junho 2007

memória para o futuro


lembro dois grandes portugueses que se foram: Eugénio de Andrade e Álvaro Cunhal.

Á sua maneira cada um expressou e lutou - lutas muito distintas - o mundo que desejava, para si e para nós.

Creio que ambos gostariam de ver esta jovem e ouvir a sua mensagem.
Basta clicar na barra lateral no vídeo - está legendado e vale mesmo a pena dispender uns minutos e reflectir na mensagem que nos é passada e nas práticas com que enchemos o dia a dia.

É caso para dizer, com toda a propriedade, que o FUTURO nos pede contas!