Era um tempo da alma.
De alma a alma o fogo
se ateou e inscreveu-se
no verde alto das
altaneiras árvores.
E foi no verde que
as almas se incendiaram
brilhando no céu,
como estrelas fugazes
e breves.
Era um tempo da alma.
Foi no verde mais verde
e no mais alto
das altaneiras árvores
que as almas se inscreveram
e incendiaram. Cintilantes
paletas de luz.
(TMara - inédito)
1 comentário:
muito bonito mater. Dá vontade de que seja primavera...
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