Lentamente, muito lentamente, o dia vem chegando.
O Sol dorme ainda iluminando, com o seu sonhar, outros mundos.
A luz não se impõe mas a escuridão começa a desvanecer-se. Há um silêncio e um modo que tem uma substância própria. Do nada as coisas materializam-se num movimento de distensão semelhante ao espreguiçar de todos os animais desentorpecendo os músculos, distendendo-os e sentindo assim a sua própria matéria e a pujança da matéria que os constitui.
Este silêncio do acordar das coisas é diferente de todos os outros silêncios.
É um silêncio-rumor-pestanejar que se estende a tudo e a todos.
Alguns vultos que se movimentam fazem-no de uma forma diferente. Movem-se com um silêncio e uma suavidade incomuns. Lembram os tempos primordiais.
Os movimentos lentos, sinuosos e atentos dos felinos na savana, mas, contraditoriamente, sentem, na alma, uma grande segurança que contraria a expressão que o movimento adquire e afirma.
7 comentários:
Pois...nem sempre "caminhamos" de acordo com o que nos vai na alma :) **
Lana: é facto! MAS n/ percebo bem a relação texto-coment.;)
Bjs e ;)
desculpa..lool..anda mau isto..sorry..esquece esse coment :P **
na alma, a custo, se encontram as únicas certezas.
beijo
Olá Contador de histórias - gostava k desenvolvesses + a tua ideia/afirmação. Fiquei curiosa. Bj ;)
TMara :)
Resolvi começar já a retribuir-te!
Ainda bem, porque gosto de te ler - isso já sabes! - e descobri lá mais abaixo uma notícia que me encheu de alegria e de saudades também!
Vai espreitar o comentário dos 50 anos de carreira do MIC :)
Olá FataMorgana ;) linda a tua descrição do (teu - coloco assim pq é um tratamento v/ k uso abusivamente)MIC. Deixei-te lá umas palavras. Obrigada pelas tuas.
Bj e ;)
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