Deu-me uma saudade grande de um dos nossos poetas maiores!
Falo de José Gomes Ferreira, que, juntamente com Raul de Carvalho e o francês J. Prévert, constituíam a minha tríada de poetas preferidos, durante a puberdade e a adolescência.
Lia muitos outros, com prazer, mas era sempre a estes que voltava.
Repetidamente.
Como quem busca o ar, a água e o pão.
Chove...
Mas isso que importa!
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.
(José Gomes Ferreira)
P.S - por 6 vezes tentei, mesmo em HTML, que o poema seja inscrito respeitando a forma,mas tal não está acontecer pelo que peço desculpa, apesar de ser teima do Blogspot.
8 comentários:
Lindo! Sabem tão bem recordar José Gomes Ferreira...Uma boa semana para ti :-)
Querida TMara
Um dos grandes de um país de poetas...
Um beijo
Daniel
Um grande poeta, nem sempre reconhecida é a sua obra como deveria.
beijos
bonita puberdade e adolescência. grato pelas visitas e estimulantes comentários. beijo
Sobreviver.
Corria por ai uma aragem
Por ti uma brisa na paragem.
Uma vez, eras tu, e o desejo
Outra era eu, e o beijo
Mas nunca o sentiste
Nunca o definiste...
Só por isso estou triste.
Como se a alma me roubasses
Como a alegria, desejasses
Da minha imensa amargura
Viajo, grito e barafusto
Numa terra onde te ofusco
Calmo, sereno, só um dia
Mas mesmo assim fugidia
Para quê as palavras
Se adormecem no teu colo
Para quê gritar-te
Se, se prostram no solo
A vida corre neste mundo parado
É o sossego, é o meu medo
Mesmo se te perder
Sei que vou sobreviver.
apeteceu-me
desculpa lá
Tens razão...foi bom, como sempre, vir aqui. Hoje estou mais triste...
É tão difícil amar….
Porque tem de ser assim?
Jinho, BShell
Olá Tmara
Aqui estou a cumprir a promessa de visita.
Gostei do teu blog.
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Bjs
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