A minha amiga Alzira foi ontem a enterrar depois de violentamente assassinada a tiro.
Para além da dor, a zanga, a fúria por toda esta violência gratuíta apossou-se de mim.
Não vos sei falar dela, não de momento, e gostaria, quereria fazê-lo.
Era uma alma boa, limpída e solidária. Era uma pessoa meiga e doce, mas havia sempre nela uma sombra de tristeza. Lá, ao fundo do olhar.
Deixo este poema em sua memória:
Caminha no vento
a rapariga.
Esguia e breve
metamorfose
do ser.
Caminha no vento e ri.
Soltos os movimentos
tanto
antes contidos.
P.S - ontem não consegui postar, deixei só as flores. Deixo-as hoje para não eliminar a solidariedade lá expressa.Obrigada Eduardo, obrigada Lana. Beijos para vocês.
9 comentários:
Muita Luz para a Alzira. E um beijo enorme para a Amiga da Alzira.
Que para ela se abram caminhos de paz! Um beijo grande para ti.
Lamento muito, amiga! Há tragédias que nos calam as palavras. Um abraço.
Querida TMara
Também lá estive no último adeus à Alzira, coincidências no infortúnio. Ela merecia melhor...
Um beijo
Daniel
Amiga, posso apenas deixar-te um abraço apertado pois nem sei que dizer...Um beijo carinhoso.
um abraço...
e n tens nada k agradecer... ****
Meu deus.. Um abraço.
Infelizmente conheço essa tua dor:(
beijinhos grandes
ontem um amigo ligou-me a contar que uma amiga tinha sido assassinada...sem mais palavras
Enviar um comentário