29 novembro 2005

Quem somos, de onde vimos, para onde vamos?


Esta eterna e intemporal questão será, talvez, um dos grande motores da busca, da evolução do ser humano e expressa-se nas artes (todas elas, as pictóricas, as escritas, as musicais, etc) e na filosofia.
Todos buscamos conhecer a nossa natureza, a nossa mortalidade ou imortalidade, o sentido da existência. Da vibração que é a vida.
Muitos viram-se para as religiões,outros buscam caminhos pessoais.
Já andei por muitos caminhos,caminhei-os (física e intelectualmente) com determinação, firmeza e uma imensa ânsia
de perceber, de saber.... Continuarei buscando por toda a existência, sei-o, mas pessoalmente fui encontrando respostas, que para mim, são válidas.
Cheguei a elas mais por acontecimentos e experiências vivenciadas do que por qualquer outra forma, mas foi a abertura de espírito, conjugada com a vontade de perceber que foram determinantes.
Não tenho religião, pensando em algo organizado. Não acredito nelas nem as considero necessárias, mas respeito-as, leio sobre elas e respeito todas e todos que nelas baseiam a sua fé.
Porque afinal há coisas, e esta é uma delas, a que só se chega pela fé.

Acredito na bondade do universo, na sua unicidade, no amor incondicional e na nossa imortalidade, como pequenas parcelas deste todo energético que é a vida.Que cada um de nós é.

E, outro dia encontrei esta pérola (pelo menos para mim)!
Einstein, o sábio, o físico também reflectia sobre a existência espiritual e expressava o seu pensamento:

«O ser humano faz parte do todo a que chamamos universo, uma parte limitada no tempo e no espaço. Tem a experiência de si próprio, dos seus pensamentos e sentimentos, como algo separado do resto - uma espécie de ilusão óptica da sua consciência. Esta ilusão funciona como uma prisão para nós, que nos restringe aos nossos desejos pessoais e restringe a nossa afeição às poucas pessoas mais próximas de nós. A nossa missão é libertarmo-nos desta prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para abraçarmos todos os seres vivos e toda a natureza.»

in: WEISS, Brian L, M.D.(2005 - 5ª edição). A Divina Sabedoria dos Mestres. Lisboa: Editora Pergaminho (134)

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