29 março 2006

Texto casual


Nada de incomum aconteceu.

Pôs-se então a reflectir se a razão do seu
despertar estaria em si.
O que sonharia na altura?

Lembrava só, e muito vagamente,
um cravo rubro, contrastando vivo,
contra um céu de noite escura.

6 comentários:

Politikus disse...

Foi mesmo do sonho dos homens que nasceu a revolução dos cravos...

amigona avó e a neta princesa disse...

Claro que aconteceu!!!...- Tu!

Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes disse...

Por vezes pode acontecer. beijinhos

Anónimo disse...

Este sim enche-me as medidas da tua prosa poética. Gostei imenso.
Beijos
Teresa David

Anónimo disse...

... à despeito dos descaminhos que quaisque sonho possa seguir, continua ele, o sonho, a comandar a vida.
Belíssimo versejar, amiga.
Um beijo.
:)

Anónimo disse...

Errata: "...que 'qualquer' sonho..."