Notas sobre o CONGRESSO, 75 ANOS DE, A SELVA
Para quem não saiba, A Selva, de Ferreira de Castro, teve já 39 edições e encontra-se traduzida em várias línguas, com a maior amplitude que um autor português logrou.
É facto que o que lançou este autor e a sua obra a nível internacional, foi a tradução deste livro para o alemão. Daí ganhou o mundo.
Presentes vários académicos nacionais e estrangeiros com forte peso de brasileiros, nacionais de Manaus.
Impressiona ver a importância e o carinho que os amazonenses dedicam a Ferreira de Castro. Foi ele quem colocou aquela região nas bocas e sob os olhares do mundo.
Em Manaus há uma estátua do autor e o percurso no seringal faz parte dos percursos turísticos e de estudo das crianças e jovens da cidade, incluindo a viagem de barco.
Connosco, no primeiro dia, esteve o Secretário de Estado da Cultura do Estado da Amazónia, que nos brindou com uma belíssima e pedagógica intervenção sobre Manaus à época da passagem de Ferreira de Castro, ilustrada com fotos da época.
Ao despedir-se ofereceu, para ser sorteada entre os presentes, uma viagem (tudo pago) à Amazónia. A feliz contemplada foi uma das dirigentes do centro de Estudos Ferreira de Castro.
As comunicações foram de alto nível o que, apesar do elevado número destas (em norma eram 4 da parte da manhã e 7 da parte da tarde) facilitou o seguimento dos trabalhos.
Numa sala ao lado estavam, em visionamento contínuo, os dois filmes realizados sobre esta obra.
A primeira versão realizada por Márcio de Sousa, escritor e realizador cinematográfico, que foi uma presença sempre agradável tanto nos debates como nos convívios.
A segunda, produzida por Óscar Cruz e realizada por Leonel Vieira, contou com a presença e intervenção do produtor numa mesa redonda, bem animada e participada.
Não creio que este seja o espaço para elencar os nomes dos conferencistas, todos eles de primeira água e que souberam, nas suas abordagens à obra, deliciar-nos apresentando, simultaneamente, trabalhos cientificamente rigorosos.
Quero, no entanto, destacar a intervenção do Prof. doutor Bernard Emery (docente da Universidade Stendhal – Grenoble), o maior cientista internacional sobre a obra deste autor.
Analisando a 1ª tradução para o francês (pelo escritor Blaise Cendrars) brindou-nos com um bem fundamentado, delicioso e irónico trabalho, apontando erros totais que transformaram a tradução num livro diferente, concluindo que os franceses que o leram nunca leram A SELVA.
P.S - o meu obrigada, como congressista, á direcção do Centro de Estudos Ferreira de Castro (dos quais destaco o Dr. Filipe Ferreira, incansável homem de acção responsável pela organização e logística) e o Prof doutor Pedro Calheiros, da Universidade de Aveiro, coordenador científico do Congresso)
6 comentários:
obrigada pelas palavras no meu cantinho na minha ausencia...
Devagarinho e em recuperaçao, vim dizer que estou +/- de volta...
Beijos grandes*
olá, dou por mim a "gostar" mt do que e como "critica". obrigado. sinceramente.beijo.
Muito bom aqui. Voltarei. Agradeço sua visita tb.
Vim só deixar-te um abraço.
Obrigada pelo apoio.
bem que gostaria de lá ter estado!"!!!
como entrar? levavas-me numa mala (dizendo que, a seguir, partias de viagem).
//(~_~)\\ um beijo da Titas
e a mim, leva-me-ias com 'a sectretária da Sra. Congressista'
Gostaria deveras de lá ter estado.
§(~_~)§ beijo da Afrodite
Enviar um comentário