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Não sei porquê ou talvez sim,.
Aproveitei os feriados de Carnaval para procurar as minhas "máscaras" com o objectivo final de as conhecer e saber afinal de que ando, ou não, mascarada.
Sendo um percurso interno, as fotos, ao longo dos tempos, ajudaram-me a olhar e tentar perceber qual a estranha - elas ou eu?
Não estruturei um trabalho de análise com metodologias nem períodos temporais delimitados.
Limitei-me a uma escolha aleatória pegando em mini-albuns de períodos diferentes e aproveitando o que surgisse. Assim. Sem mais.
Já que o acaso não existe....
E, enquanto desbravava terrenos internos, olhava as imagens - máscaras de mim ou eu (?) - procurando nelas a expressão mais real da individualidade que perdura para além do tempo da terrena existência.
Cheguei à conclusão de que me sei nas primeiras duas i
mages, respectivamente com quase um ano e dois anos e meio.
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Sei-me. Conheço-me bem nelas.
Há uma correspondência entre o meu eu interior e o que as fotos me transmitem.
Assim sendo, a questão residual, ou deverei dizer final(?) - é: o que das primeiras subsiste nas últimas.
A verdade de mim para além de todas as máscaras sociais.
Ao olhar de quem quiser, abaixo, duas colagens com fotos misturadas, desde 1946 a 2006.
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