16 janeiro 2012

correndo ou...fugindo?


O mundo (social e cultural) que construímos é alucinado e alucinante.
Desligamo-nos do planeta, do ritmo da vida e da criação, das estações, do nascer e por do sol e da lua, do ritmo das marés e do pulsar geral da terra-mãe.
Colocamo-nos acima das restantes espécies (animais e vegetais) que connosco coabitam. Com que direito?

Criamos ilusões que transformamos em objetivos de vida e que a tudo se sobrepõem.
Até a nós, seus criadores.

Mas ainda assim sentimos esta contínua e inextinguível fome e sede de felicidade. Queremos, a todo o custo ser felizes!
Lembremos então, com N. Hawthorne, que «A felicidade é como uma borboleta que, quando perseguida, está sempre além do nosso alcance, mas que, se nos sentarmos calmamente, pode pousar sobre nós.»
Conceição Paulino

1 comentário:

jorge vicente disse...

felicidade - viver aqui e agora com toda a nossa entrega e amor.

um beijo, amiga!
jorge