07 janeiro 2012

abriu a caça ao cidadão comum


este modelo de intervenção (será fiscal?) chama-se "caça ao cidadão médio e pobre".
O incauto cidadão comum, médio trabalhador por conta de outrem (independentemente do vínculo ser com entidades privadas ou públicas) os pensionistas e afins,  levam cada cacetada que até vêem E.T's.


Os GRANDES infractores têm um tratamento diferenciado. 


Creio que o paradigma (há que usar uma palavra mais erudita em função de quem se trata). São ilibados sem se perceber muito bem como ou porquê. Arrastam.se os processos até prescreverem..., colocam os capitais em paraísos fiscais; fogem ao fisco colocando as sedes das empresas, firmas e sociedades em países vantajosos sob múltiplos aspectos económicos...


AH,  respiro de alívio...Afinal não foi muito difícil descobrir as medidas OU, não medidas que são aplicadas, quer aos grandes infractores - de crimes económicos ou outros - e ao (denominado) capital (empresários; agentes económicos vários, bancos, directores gerais, C.O's, políticos, etc) e seus detentores.


Sinto-me mais esclarecida, mas desconheço quantas mais marretadas, vocês que me lêem, e eu, vamos levar no curto e médio prazo. 
Não refiro o longo pois à força de tanta paulada não vamos chegar lá.
MAS...como não há bela sem senão não ficamos por aqui.
Vejamos:
Assim vivemos, cada vez mais, a nossa relação com o estado....
...ataca e esconde a mão...
Onde é que esta relação de falsa-fé nos vai levar?Que andamos aos trambolhões sabemos. Estamos sempre a dar com os costados no chão ou a levar bordoadas...Ai isso sabemos bem pois elas doem e se não matam, por enquanto - a continuar assim mão tardamos a cair que nem tordos...

1 comentário:

jorge vicente disse...

Rolando Toro disse:

"sus enemigos son los que mandan los jovenes a morir en guerras estupidas o en guerras con fines economicos, como las de Bush que es un sano podrido. Estos son nuestros enemigos: los fabricantes de armas, los explotadores a base del sistema neo-liberal que todos adoran porque el derecho de propriedad esta asegurado. Los que no tienen propriedad non tenen ningun derecho a nada". Ele depois diz que um facilitador de biodanza não pode ser inimigo de outro professor dizendo que a ligação entre Irmãos de desenvolvimento humano deve ser forte, com presença, firme.

Eu acho o mesmo em relação aos poetas e aos artistas em geral. Vejo-nos muito inimigos de nós próprios: discutimos muito quem é melhor ou pior poeta, quem segue aquele grupinho ou outro, quem segue ou não segue aquele poeta a ou b. E somos inimigos dessa consciência colectiva quando nos preocupamos demasiado com os pormenores literários da nossa arte, com a teoria. Que importa a teoria da Literatura quando a importância maior da nossa Arte é a Vida, a vida de todos os dias, a vida cósmica, a vida que o cidadão comum vê negada por sistemas políticos cheios de morte e desqualificação?

Sejamos faróis de Vida para todos aqueles que nos lêem. Sejamos os construtores de um novo Humanismo. Sejamos o olhar no olhar do leitor, um olhar terno e doce, mas também um olhar corajoso, que dá as armas para construir um mundo melhor.

Beijos, minha amiga!