21 novembro 2011

Diz que diz, desdiz, contradiz, diz que diz e...alguém desdiz.

Diz que diz, desdiz, contradiz, diz que diz e...alguém desdiz.
 Falo do governo pela voz dos seus membros.


Vem um ministro e diz (por exemplo):  no próximo ano o vencimento dos funcionários públicos será acertado pelo dos trabalhadores do sector privado.
    Um ou dois dias depois vem o 1ºMinistro (já aconteceu a propósito de outras matérias) ou o porta voz do governo, afirmar que tal não irá acontecer.
Avancemos Hipóteses
1. Será porque o governo anda DESgovernado, sem Norte? Plausível!
2. Será porque nos querem ir preparando devagarzinho, muito devagarzinho inho, inho para no próximo ano afinal virem dizer que tentaram não o fazer, não o queriam fazer MAS...tem de ser..mais um sacrifício em prol da retoma do país?
 Plausível também!

Quem quiser avançar mais ideias p. f deixe-as nos comentários. Publicá-las-ei.
Sem linguagem ofensiva pessoal.

De qualquer dos ângulos que analisemos, hipótese 1 ou hipótese  2, mal governados andamos. Querem fazer de nós parvos e desmotivar-nos por "reflexo" (lá volta Pavlov à baila).
Devagar nos pensam ir quebrando até que tudo pareça inevitável e...pior aceitável.

     Em mansos, mansos cordeiros - mais mansos do que já somos - nos querem transformar, nesta falsa  e corrupta meritocracia a que ainda chamamos democracia porque votamos de 4 em 4 anos ou de 5 em 5 consoante (como se tal bastasse para Democracia ser. Ah, talvez a palavra democracia em português não derive do grego, mas tão só de uma palavra com que, em nossa língua, denominamos o Coisa Ruim, o Demo, claro, de DEMÓNIO...) em que o denominado povo, conjunto de cidadãos de direito, continua a ser carne para canhão como nos idos de má memória.

2 comentários:

jorge vicente disse...

seja como for, espero que nós, todos nós caminhemos para a luta de espírito bem protegido,

sem raivas violentas
presentes no seu corpo,
pulsantes
e dispostos a olhar olhos nos olhos
esse demo da cracia.

muitos beijinhos, amiga!
jorge

José-Augusto de Carvalho disse...

Olá, Conceição!
Destas velhas terras que já foram da moirama, poderei começar por dizer-te o que aprendi em menino:
«Deus manda ser bom, mas não manda ser parvo».
Quanto ao que dizem, desdizem e contradizem, o retrato está feito. E concluo: não foi com esta gente que dobrámos o Cabo Não. Assim sendo, só nos resta dizer não.
Algures do Alentejo,beijos do coração.
José-Augusto de Carvalho