06 setembro 2008

o jarro


nasceu-lhe um sol
no corpo

consumiu-o

branca corola
resplandendo

no meio um farol
iuminando caminhos.

8 comentários:

O Micróbio II disse...

Bela caracterização de um simples "jarro"... :-)

Raquel V. disse...

Tenho que concordar com o micróbio.
O nosso crescimento, mental e físico tem algo de curioso.
Lembro-me de olhar para os Jarros como mais uma planta colocada "à balda" num jardim público. Deixados a esmorecer sem brilho ou fulgor.
O tempo passou e o Jarros metamorfosearam-se perante os meus olhos, tornando-se únicos. Tal como muitas outras flores.

Hoje, passo pelo jardim e apenas impera a relva e recordo-me deles e de como era ingénua.

Beijo

Teresa David disse...

Sem dúvida uma forma poeticamente bela de ver uma flor que me agrada desde tenra idade, fazendo mesmo parte do meu imaginário infantil, pois no quintal dos meus avós havia bastantes e em casa dos meus pais era frequente na sala estar uma jarra cheia deles.
Bjs
TD

jawaa disse...

Gosto muito muito de jarros...
Bjinho

peciscas disse...

Um bonito jogo de metáforas em torno do jarro.
Que, por si só, já é também um jogo não muito linear de flores.

Justine disse...

Palavras elegantes para dizer de uma flor obra-de-arte!

Paula Raposo disse...

Gostei do poema ao jarro flor!! Beijos.

Joana disse...

Olá Tmara... quero agradecer as doces palavras que deixou no meu cantinho :)
Pena que não estará presente, pois é sempre bom conta com o apoio de pessoas experientes, mas tudo irá correr bem :)

Mais uma vez agradeço...
Voltarei cá... e visitarei os outros cantinhos :)

Beijinho

Até já!**