08 janeiro 2008

no desmanchar da...tenda Natalícia...

e é como digo acima.
No desmanchar da caseira "tenda Natalícia" fotografei alguns Anjos e alguns Pais Natal
que dedico, os primeiros à minha querida e doce amiga Maria Mamede, porque ambas gostamos e acreditamos que os Anjos existem e estão por todo o lado
e os Pais Natal á "crida" Titas que tem por eles uma paixão assolapada como sabe quem costuma visitar-lhe as casotas.
Prefiro a "ritual fórmula" da infância de ser o menino Jesus quem nos põe os presentes no sapatinho. Apesar de não católica, não religiosa, no sentido de seguir ou aconselhar - respeito-as - qualquer religião, mas para quem nunca o leu reafirmo a minha intensa admiração pela figura de Jesus, que considero o paradigma para o qual a humanidade deve e NECESSITA caminhar.
Compreendo que a recente figura do Pai Natal - dizia a minhas filhas que era como que o avô de todas as crianças do mundo - pode ser personificado e assim alimentar o encantamento e a magia nos seus espíritos.
Em nossa casa eramos sempre visitados pela Mãe Natal que se justificava pela necessidade de ajudar o marido dado o mundo ter muitas, muitas crinaças e ele, Pai Natal já ser um velhinho que bem agradado ficava com esta ajuda.
Durante anos minha filha mais nova acreditava que a Mãe Natal nos visitara e era delicioso ouvi-la narrar-me, com os olhos brilhantes, faíscando estrelas de encantamento e fascínio, o que eu perdera.
Tudo o que Mãe Natal dissera e fizera no espaço da minha ausência e o que eu havia perdido.
Claro que um dia houve em que percebeu, mas continuou a alinhar porque todos necesstimaos acreditar na magia da vida.
Por tudo isto e por tudo o vos lembrardes, para vós, amigas, imagens que permanecem latentes no imaginário de todos nós à espera do período do ano em que as podemos libertar e com elas nos encantarmos e reviver a magia das nossas infâncias e alimentarmos a criança que existe em cada adulto.
Que vos acompanhem todo o ano.
Os Anjos;))

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Sobre o post anterior em que utilizo uma frase de Teixeira de pascoaes lembrou-me o amigo Francisco Sobreira que seria bom referir quem é, ou foi, pois pessoas haverá que o desconhecem. Nada mais acertado, mas na altura pensei que bastaria, a qume quisesse saber algo deste escritor português colocar o seu nome nu motor de busca e...zás.


Aqui fica no entanto o básico, pois sei que afinal todos temos limites temporais e actividades várias ao longo do dia que muitas vezes nos não deixam avançar em campos que gostaríamos.



«Teixeira de Pascoaes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisaTeixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, (Amarante, 2 de Novembro de 1877, 17h00 – 14 de Dezembro de 1952), foi um escritor português, poeta principalmente e um dos mais notáveis representantes do saudosismo. Em 1901 licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, mas apenas exerceu durante cerca de dez anos.Com António Sérgio e Raul Proença foi um dos líderes do chamado movimento da “Renascença Portuguesa” e lançou em 1910 no Porto, juntamente com Leonardo Coimbra e Jaime Cortesão, a revista “A Águia”, principal órgão do movimento. Grande parte da sua vida foi passada no solar da sua família na Serra do Marão, onde cultivava a terra e escreveu muita da sua poesia contemplando a paisagem.»

10 comentários:

Anónimo disse...

um abraço......grande grande....




doçura.

Sei que existes disse...

Obrigada pela informação, realmente não conhecia esse poeta.
Quanto à figura de Jesus...concordo contigo, não pertenço a nenhuma religião embora respeite quem pertence, mas julgo que é mesmo muito importante as pessoas acreditarem em algo, já que muitas das vezes lhes é difícil acreditar e respeitarem-se a elas próprias...
Beijo grande

Amaral disse...

Anjos e pais natais sempre foram a fórmula passada de pais para filhos, nos meus tempos de criança.
Ainda que essa altura era bem diferente do consumismo dos tempos de hoje...

Parvinha da Silva disse...

Muito, muito obrigada pelos pais natais que me dedicaste. És uma querida e eu gosto muito de ti.

Também eu acreditei sempre no Menino Jesus. Anos a fio, pedia a meu Pai que lhe escrevesse. Eu tinha um único desejo: ter um(a) mano(a). E todos os anos recebia a mesma (cruel) resposta, que chegava por correio: "estão esgotados, de momento".

"Durante anos minha filha mais nova acreditava que a Mãe Natal nos visitara e era delicioso ouvi-la narrar-me, com os olhos brilhantes, faíscando estrelas de encantamento e fascínio, o que eu perdera. " - achei delicioso este relato.

Beijo

Anónimo disse...

Quando era pequena sabia que o Pai Natal não existia mas era uma figura tão engraçada que era impossível resistir-lhe...
Com o tempo descobri que os Anjos existiam e nos acompanhavam sempre, mesmo nos piores momentos.
O menino Jesus é uma figura cheia de energia positiva e por isso por vezes páro a observar alguns presépios.
Um beijo grande.
Raquel

(PS: num post mais antigo referencio a "Caneta")

Anónimo disse...

errata: não é "páro" mas "paro"!

LUIS MILHANO (Lumife) disse...

Escritores da Liberdade é o prémio que tenho para ti no "BEJA .
Passa por lá e leva-o para o teu blog que bem o merece.


Beijos

Anónimo disse...

Sinceramente a anjos não acho a mínima graça, agora os pais natais com o seu ar humanamente bonacheirão gosto bastante.
Bjs
TD

Francisco Sobreira disse...

Querida Conceição,
Parabéns por mais um prêmio merecido. E que belo comentário você escreveu lá no "Luzes da Cidade", por ocasião de mais um aniversário dele! Belo e comovente. Beijos nordestinos/alentejanos.

hfm disse...

Um bom ano para ti.