03 dezembro 2009

como, simultâneamente, se pode ter e não ter razão


novelo de raciocínios
novelo no raciocínio
novelos
embrulhos
confusões
ausência de pensar
ausência de parâmetros
novelos
em que, por vezes,
me enredo.

novelos em que nos enredamos.

peguemos numa ponta: fim-de-semana de 28 e 29 de Novembro. Os meteorologistas - nos diversos canais da TV - informaram,em consonância: descida de temperatura e nevões nas terras altas. Ora Portugal não tem muitas terras altas, nem terras muito altas.  É fácil saber a que terras se referem. Quais as zonas do país abrangidas e onde, usualmente, neva. As nossas terras altas. No dia 30 ouvi, no noticiário matinal (já não sei em que canal), um chefe de família muito indignado,mas muito indignado mesmo: vem uma pessoa passear cai um nevãozinho e fica-se refém. ninguém avisa, ninguém diz  nem faz nada....fica-se refém...
Meio adormecida pensei: pois é! o homem tem razão, deviam ter avisado.
O meu cérebro entrou em estado de alerta e os neurónios que já haviam acordado alertavam-me: e então os avisos constantes nos últimos dias sobre a queda dos nevões nas terras altas? afinal o homem tem ou não tem razão para estar indignado?

* Imagem retirada do Google 

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