com o olhar teces
o caminho
elaboras o caminhar.
pés descalços sentem
as agressões.
pedras, espinhos,
terra seca queimada
que queima a pele…
obstáculos todos eles
que desincentivam.
com o olhar, expressão
o caminho
elaboras o caminhar.
pés descalços sentem
as agressões.
pedras, espinhos,
terra seca queimada
que queima a pele…
obstáculos todos eles
que desincentivam.
com o olhar, expressão
do ser, mudas
o mundo, o caminho e
o caminhar.
recrias a estrada.
azul, luminosa
infinita.
ao fundo, o mar.
ventre materno onde
podes repousar
o mundo, o caminho e
o caminhar.
recrias a estrada.
azul, luminosa
infinita.
ao fundo, o mar.
ventre materno onde
podes repousar
e o caminho
sempre retomar.
sempre retomar.
5 comentários:
Um poema bem ao teu jeito cheio de daquele misticismo, não religioso, que te envolve, onde todos os elementos panteístas estão sempre bem presentes.
Bjs
TD
Belo a não mais poder.
beijos
rubens
OLá Tmara,
um belissimo poema acompanhado de uma fantástica imagem!
Iupi, finalmente o meu dia está quase a chegar, este fds férias me aguardam.. volto em setembro, até lá não te esqueças de ser feliz! Bjhs
Com o olhar teces tua doce poesia que nos chega ao coração como um farfalhar das asas de mimosos anjos.
Lindo e luminoso, como sempre, Tmara
Um beijo
Daniel
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