22 fevereiro 2007

em busca das minhas máscaras


Não sei porquê ou talvez sim,.

Aproveitei os feriados de Carnaval para procurar as minhas "máscaras" com o objectivo final de as conhecer e saber afinal de que ando, ou não, mascarada.
Sendo um percurso interno, as fotos, ao longo dos tempos, ajudaram-me a olhar e tentar perceber qual a estranha - elas ou eu?
Não estruturei um trabalho de análise com metodologias nem períodos temporais delimitados.

Limitei-me a uma escolha aleatória pegando em mini-albuns de períodos diferentes e aproveitando o que surgisse. Assim. Sem mais.
Já que o acaso não existe....

E, enquanto desbravava terrenos internos, olhava as imagens - máscaras de mim ou eu (?) - procurando nelas a expressão mais real da individualidade que perdura para além do tempo da terrena existência.

Cheguei à conclusão de que me sei nas primeiras duas images, respectivamente com quase um ano e dois anos e meio.
Sei-me. Conheço-me bem nelas.
Há uma correspondência entre o meu eu interior e o que as fotos me transmitem.

Assim sendo, a questão residual, ou deverei dizer final(?) - é: o que das primeiras subsiste nas últimas.
A verdade de mim para além de todas as máscaras sociais.
Ao olhar de quem quiser, abaixo, duas colagens com fotos misturadas, desde 1946 a 2006.





























14 fevereiro 2007

nostalgia ou...porque sim!

Pais e irmãos, em Lisboa, passando ao lado do Teatro Nacional. Minha filhot'Ana, aqui com 2meses e meio, e eu
Minhas filhas Ana e Carla (na cadeirinha, com 7 meses) e eu, nas traseiras da casa dos pais, em Lxª.


Da drtª para a esqd,ª minhas filhas: Ana; carla e Alexandra. à esqdª minha sobrinha Helena no pátio da casa onde ainda vivo.


As filhas e eu. Salamanca 1992

Eu, 1993.

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11 fevereiro 2007

11 de Fevereiro


o dia amanheceu coberto de espessa neblina.
Não se ouvem sons.


O mundo parece deserto como se todos os humanos houvessem adormecido ou....desaparecido.
Mas estou aqui e, como eu, milhões de pessoas estarão em suas casas.

Outras nos serviços e muitas nas ruas k as escondem na cortina de névoa onde cintila uma luz interior, própria à água, apesar de embaciada pela espessura da cortina.

Só me resta esperar que o dia termine cheio de luz.

Daquela que irradia da dignidade e do respeito de um povo por si mesmo.

02 fevereiro 2007

em longínquas madrugadas


Em longínquas madrugadas amei o teu corpo. Ou devo dizer: os nossos corpos amaram-se?

No leve despertar do último sono o toque da pele nua.
A vibração rutila do sangue percorrendo-nos até à alma.
Invocando, convocando o acto físico de amar em que nos transcendíamos fundindo corpos e almas num só, numa só.

Nós, um só, iluminando a vida e assim a saudando.