Sei-o porque se foi no dia de aniversário de minha filha mais velha. Em Maio.
E quero dizê-lo bem alto, para que todos os que por aqui passarem o saibam.
O quanto a amei e amo.
Respeitei e respeito, apesar de saber bem que fui uma adolescente e jovem difícil de gerir segundo ospadrões que lhe haviam incutido.
Nunca lhe facilitei a vida, é facto, mas fez parte do crescimento.
De ambas, porque mais tarde veio a ser capaz de olhar certas normas, regras e princípios, de outra forma.
De uma forma mais aberta. De quem se abre à vida e à mudança.
Tenho pena de não ser capaz de escrever um texto, prosa ou poesia que de tudo isto fale com beleza, mas, curiosamente, ou talvez não, nunca fui capaz, nem tento, porque as palavras me parecem incapazes e insuficientes, de o dizer, quer para ela, quer para as filhas e neta.
Tenho saudades - o egoísmo mascara-se tantas vezes de "amor" - mas amiúde sinto sua presença e seu carinho derramando-se sobre mim como um bálsamo calmante.
Na casa, hoje a vela arde por ela, para ela.
Os bálsamos perfumam o ar convidando sua presença e aqui, convosco, partilho meu amor e deixo as flores e as orquídeas.
Foram-me oferecidas pela neta Carla e sua bisneta - minha neta Inês - no dia da mãe em 2006.
Como se vê florescem bem.
Este ano são para ti, MÃE.
2 comentários:
Gostava de poder publicar um post como este teu, mas como tão bem sabes ser-me-á completamente impossível, mas junto-me a ti na homenagem a uma verdadeira Mãe.
Bjs
TD
enorme beijooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo.
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