Assim, vou percorrendo as memórias e as estradas em direcção a "amanhãs que cantam..."
Sábado passado estive no Encontro de Blogs em
Sobre o encontro podem ver fotos dos diferentes momentos, bastando para tal clicar no banner do encontro que se encontra aqui no blog. Por mim, como Knguru tem andado muito lento por estas paragens e o meu tempo curto, digo-vos que o encontro correu bem em todos os aspectos. Parabéns a toda a organização que correu sobre rodas; ao Presidente da Cãmara pela sua abertura, disponibilidade
e companhia sinpática e informal e à drª Dina, do Posto de Turismo que foi a nossa guia pelo concelho e nos mostrou, com conhecimento, correcçaõ e entusiasmo um património desconhecido, nomeadamente uma parcela da denominada Rota do fresco onde podemos ver uma desconhecida e impensável riqueza desta expressão plástica no baixo Alentejo. Aconselho a todos que um dia a façam.
Vai encantar-vos para além de tudo que eu possa dizer.
Vejam algumas fotos de amadora ( e fraca)...
Sobre o encontro podem ver fotos dos diferentes momentos, bastando para tal clicar no banner do encontro que se encontra aqui no blog. Por mim, como Knguru tem andado muito lento por estas paragens e o meu tempo curto, digo-vos que o encontro correu bem em todos os aspectos. Parabéns a toda a organização que correu sobre rodas; ao Presidente da Cãmara pela sua abertura, disponibilidade
e companhia sinpática e informal e à drª Dina, do Posto de Turismo que foi a nossa guia pelo concelho e nos mostrou, com conhecimento, correcçaõ e entusiasmo um património desconhecido, nomeadamente uma parcela da denominada Rota do fresco onde podemos ver uma desconhecida e impensável riqueza desta expressão plástica no baixo Alentejo. Aconselho a todos que um dia a façam.
Vai encantar-vos para além de tudo que eu possa dizer.
Vejam algumas fotos de amadora ( e fraca)...
E agora espero ter-vos aguçado a vontade....MAS, com ou sem frescos, a Vila, por si, serenidade, beleza e berço do poeta (tão esquecido apesar da sua qualidade) Raul de Carvalho merece uma estada e a fruição das suas belezas naturais tão caracteristicas das terras alentejanas:
E passeei, serena, dançando na rua ao som dos chilreios das andorinhas e dos seus bailados, pela rua
deixando que em mim ecoasse e vibrasse o poema de Raúl de Cravalho assim intitulado*.
Se por acaso não sabem onde se alojar, aceitem a minha sugestão onde o Sr. Ernesto, proprietário, vos recebrá com requinte e cuidados, quer no tocante ao alojamento, quer à alimentação que merece a melhor classificação
Se por acaso não sabem onde se alojar, aceitem a minha sugestão onde o Sr. Ernesto, proprietário, vos recebrá com requinte e cuidados, quer no tocante ao alojamento, quer à alimentação que merece a melhor classificação
E porque vamos festejar mais um aniversário do 25 de Abril de 1974 não deixemos que a desilusão do que deixamos perder, do que não lográmos, se sobreponha ao que ganhámos e continuemos a lutar pelo "sonho que alimentámos e viveu (e isso ninguém nos pode jamais tirar)", única forma de o concretizar.
PORQUE DO NOSSO DESENCANTO, DESILUSÃO E INDIFERENÇA SE ALIMENTARÃO AQUELES QUE QUEREM RETORNAR AO 24 POR 25 DE ABRIL DE 1974, SEMPRE!
E deixo-vos o cravo de Abril com toda a sua carga simbólica e as papoilas do meu amado Alentejo, gotas de suor e sangue de todo um povo.
E deixo-vos o cravo de Abril com toda a sua carga simbólica e as papoilas do meu amado Alentejo, gotas de suor e sangue de todo um povo.
P.S _* e como este post já vai longo amanhã postarei o poema RUA DAS MANHÃS de Raúl de Carvalho.
9 comentários:
Lamento não ter tido disponibilidade para me deslocar a Alvito... e mais ainda depois de te ler.
Mas vamos por Abril, sempre. E pelo sonho dentro e pelo sonho fora! E numa atitude que se quer diária e atenta e actuante.
Nem serão necessárias grandes militâncias. Apenas uma atitude com alguma coerência e, fundamentalmente, participativa.
Assim, Abril não acaba!
Vou-me ao desfile, que também por aí passa a participação.
Beijos.
Os cravos vermelhos mantêm-se vivos.
A descrição não foi longa! foi sim extraordináriamente viva.
Uma vila portuguesa que é dada a conhecer misturada com gente que se reune em volta de um bem comum, que sendo uma realidade, resulta do sonho de cada um.
Um abraço
As tuas palavras e a tua reportagem deixam mesmo qualquer pessoa com vontade de ir ao Alvito. Eu já fui como sabes, mas voltaria de bom grado. Parabéns pelo trabalho que está lindo.
Beijos
Teresa
P.S. Vou-te roubar fotos!
Eu creio que a maior luta que hoje se impõe no 25 de Abril, é não deixar morrer na esquina do esquecimento os ideais que o fizeram, e pelos quais homens e mulheres arriscaram a sua vida, antes e durante o acontecimento. Actualmente, numa época exclusivamente material, onde o superficial, a hipocrisia e a aparência predominam, e onde as pessoas pensam únicamente em si mesmas, importa como prioridade máxima, levantar as causas que defenderam os básicos principios da condição humana, entretanto atirados para a memória longinqua e distante, registada num poeirento compêndio de história, que poucos folheam. Tristemente, e espero estar enganado, ao que parece as conquistas de Abril estão a desaparecer rápidamente, com a saúde quase privatizada, a justiça morosa e dispendiosa e a educação sem eira nem beira. Patrões que contornam leis laborais, e governam a seu bel prazer sem nada nem a ninguêm se justificar, fechando empresas e unidades fabris, chantangeando e despedindo trabalhadores só porque assim o desejam. A instabilidade e a falta de condições de trabalho, a ausência de formação profissional, a inexistência de reformas sociais que promovam o individuo comum, e quem não tem voz na sociedade a uma participação activa que lhe garanta um futuro risonho e estável, o desemprego galopante,a pobreza e miséria que se arrasta num país, mais semelhante a um ghetto, sobrecarregado pelo défice, e os pesados impostos incapazes de o diminuir, politicos e altos executivos do Estado com reformas milionárias antecipadas. Um país fustigado pela inflação do ouro negro que não pára de subir, pelo defeito de quem governa não haver interpretado á luz do direito humano, a mensagem de Abril, e perante este cenário catástrófico, onde a impunidade é quem mais ordena e a corrupção dá cartas, leva-me a concluir que após 32 anos que hoje comemoramos, Portugal bem precisa de uma nova revolução dos cravos, para reavivar as memórias, recordando que as pessoas não são só números, mas tambem têm alma. Muitas felicidades para a TMara, e pelo excelente desempenho no encontro de blogs, onde um curioso visitante como eu, pôde desfrutar do simpático Alentejo, que não é só vinho e seara. DOMINIO DOS ANJOS
foi um belo dia que passámos em Alvito, não foi? Espero que se repita por muito e muito tempo.
Já falei com um amigo meu (que era para ir ao Encontro) sobre a possibilidade de se fazer um Encontro sobre Blogs de Poesia na zona da Linha de Sintra. Tu estás convidada, de certeza!
Mas ainda está muito imberbe a ideia.
Um grande abraço amigo e obrigado pelo dia maravilhoso em Alvito e pela amizade
Jorge Vicente
Realmente o Alentejo é a cor da Vida...
Tive pena de não vos ter acompanhado, mas como sabes, alguém que (ainda) acredita em Abril teve que ficar na Maia... e arrostar com o desinteresse das poucas pessoas que apareceram nas nossas sessões.
(...)
Liberdade? É vida.
Nasceu em Abril, em Portugal,
e jamais poderá morrer.
Liberdade? É cravo.
Floriu em Abril e jamais poderá murchar!...
(Jorge - Esc. Prep. Bento Carqueja - Ol. Azeméis)
Um abraço
Não há que desesperar. Além de que o A Revolução de Abril vive na victória da Revolução Bolivariana
Um abraço
OLá Tmara,
adorei tudo o que nos contas aqui, bem como todas as fotos. Ainda bem que tudo correu bem.. um dia quando for para essas bandas, já levo a tua sugestão. Que o 25 Abril, o verdadeiro, esteja sempre presente no coração de cada português. Bjhs
Um abraço fraterno e solidário, amiga.
Só quem vivenciou as agruras de um regime de força pode realmente valorizar o seu término.
É claro que as esperanças depositadas num futuro anunciado nem sempre se concretizam. Muitos se deixam corromper, acomodar... e isso deixa um travo de desilusão.
De todo modo, é como disseste: a luta pela vida - uma vida melhor: onde a convivência seja fraterna e igualitária - é uma luta que nunca se esgotará.
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