Talvez a nossa memória não tenha capacidade para lá chegar e se estilhasse pelo caminho, bem no interior de cada um, onde a multiplicidade dos Eus se desenrola? Talvez porque embora tenhamos consciência de que somos aquilo que realmente somos, não tenhamos porém, a noção exacta no concreto do que somos realmente feitos? Ou provávelmente que quando mais procuramos essa multiplicidade intima, mais esse conhecer se afasta de nós, pois o mais provável são os nossos eus virem ao nosso encontro, quando menos esperamos, nas alturas em que dispendemos todo o nosso potencial humano em forma de inteligência e criatividade, conjuntamente com a nossa férrea força de vontade para dobrarmos o cabo das tormentas da vida. Os Eus não são irreais, mas eles fazem parte de uma nossa riqueza interior, que nós ainda crianças, não tivemos o ensejo nem a sabedoria para desvendar os segredos dos quatro cantos dessa recôndita sala do nosso interior, que alberga os nossos eus. Embora saibamos que ela, a sala existe cá dentro, nunca tivemos contudo, a oportunidade de lá ter estado. Muitas felicidades para a TMara e o seu sempre cativante Estranhos Dias. [Dominio dos Anjos]
Eu gosto de olhar para dentro de mim, juntar os estilhaços que existem de tudo o que fui e, ainda sou, e renascer todos os dias com uma nova esperança... Gostei deste momento, que me faz interiorizar ainda mais todos os meus eus.
As memórias são uma parte da nossa existência. "Curvando" o tempo, ousarás porventura penetrar nalguma dimensão que o espaço esconde… Mas os teus "eus" reunir-se-ão, um dia, naquilo que "és"… E isso poderá ser um acontecimento grandioso…
13 comentários:
Talvez a nossa memória não tenha capacidade para lá chegar e se estilhasse pelo caminho, bem no interior de cada um, onde a multiplicidade dos Eus se desenrola? Talvez porque embora tenhamos consciência de que somos aquilo que realmente somos, não tenhamos porém, a noção exacta no concreto do que somos realmente feitos? Ou provávelmente que quando mais procuramos essa multiplicidade intima, mais esse conhecer se afasta de nós, pois o mais provável são os nossos eus virem ao nosso encontro, quando menos esperamos, nas alturas em que dispendemos todo o nosso potencial humano em forma de inteligência e criatividade, conjuntamente com a nossa férrea força de vontade para dobrarmos o cabo das tormentas da vida. Os Eus não são irreais, mas eles fazem parte de uma nossa riqueza interior, que nós ainda crianças, não tivemos o ensejo nem a sabedoria para desvendar os segredos dos quatro cantos dessa recôndita sala do nosso interior, que alberga os nossos eus. Embora saibamos que ela, a sala existe cá dentro, nunca tivemos contudo, a oportunidade de lá ter estado. Muitas felicidades para a TMara e o seu sempre cativante Estranhos Dias. [Dominio dos Anjos]
Também estilhaças a memória? Que alívio... Julgava ser só eu... ;)
Boa Segunda-feira "Gorda"!
Um beijo
Que profundidade!
Beijinhos e bom Carnaval.
...........para te encontrar....mesmo que por caminhos ínvios....
beijo DOÇ.....
Quantas vezes olhamos para dentro de nós - procurando memórias - e deparamos com alguns estilhaços de vidros - ainda em arestas vivas.
Gostei muito deste teu trabalho. Foi feito em quê?
Beijinhos
Eu gosto de olhar para dentro de mim, juntar os estilhaços que existem de tudo o que fui e, ainda sou, e renascer todos os dias com uma nova esperança...
Gostei deste momento, que me faz interiorizar ainda mais todos os meus eus.
Um abraço carinhoso ;)
Tmara
Obrigada.És uma querida :)
(Parabéns à tua amiga, está um excelente trabalho)
Beijinhos carinhosos
Gostei do blog, vou voltar!
Bjs
As memórias são uma parte da nossa existência. "Curvando" o tempo, ousarás porventura penetrar nalguma dimensão que o espaço esconde… Mas os teus "eus" reunir-se-ão, um dia, naquilo que "és"… E isso poderá ser um acontecimento grandioso…
Memórias semelhantes a porcelanas.
As "arestas da vida"
Tantas vezes implacávelemte afiadas,
Cortantes!
Esbarrar?
Por que não?
a d o r o - te.
Tmara excelente este trabalho e memórias, fazem parte de nós
beijinhos meus, muitos
lena
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